quinta-feira, 26 de novembro de 2015

potências

- Projeto "Isto não é uma Mulata" discute representações da mulher negra
Mônica Santana: "Cada vez mais que leio, que estou entre mulheres negras, que me aprofundo na discussão, me sinto mais forte e menos fragilizada pelas rejeições e fortalecida num ambiente de cooperação. Tratar desses temas não é fácil, porque o âmbito do amor e da afetividade parece que não é penetrado pela sociedade e pela política – pelo menos nas nossas ilusões. E conversar com outras mulheres sobre isso, tanto pior com os homens, é muito difícil, pois as pessoas logo atribuem suas pontuações a questões como complexos, recalques – que são bem legítimos  diga de passagem. É sempre um exercício exaustivo, mas me disponho a conversar sobre. Acho que é muito poderoso podermos falar de amor, afetividade, solidão, numa perspectiva política".


- Liniker: "Sou negro, gay e pobre e tenho potência também"


"As músicas ficaram muito cênicas, assim como o arranjo e a interpretação. E aí estou de batom, de brincão… Eu me visto assim no meu dia a dia e sentia que precisava mostrar isso para o público, ser o mais transparente possível. Por que colocar uma calça jeans e uma camiseta e mostrar meu trabalho só com a voz? Meu corpo é um corpo político. Preciso mostrar para as pessoas o que estou passando. “Este é o Liniker, um cara pode usar um batom, turbante e cantar”. Isso não me distancia de nada. Sou um artista deste porte".

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